Guapimirim, a cidade do Dedo de Deus.

Conheça nossas belezas

Nossa história

Pelos professores: ALEX LOBO – ALEXANDRE DE SALLES – LUCIMAR FELISBERTO

A história territorial de Guapimirim se entrecruza com a de Magé e, também, com a da Vila de Santo Antônio de Sá, uma vila fluminense desaparecida. A trajetória para a edificação da Vila de Santo Antônio de Sá começou em 1567, quando um escrivão da Fazenda Real chamado Miguel de Moura recebeu uma sesmaria no território ambicionado e conhecido como Sertão do Macacu e posteriormente entregue em doação para os padres jesuítas. Foram os religiosos que venderam parte do lote de terra recebido a Manoel Fernandes Ozouro, em 1612. Este fundou uma capela, entre os rios Cacerebú e Guapiassú, e, naquele mesmo ano, dedicaram-na a Santo Antônio. Ficando, mais tarde, conhecida como a Igreja Matriz de Santo Antônio de Sá. Na localidade onde fora construída a capela surgiu um povoado chamado de Curato.


A proteção do povoado localizado às margens do rio Guapimirim foi clamada à Nossa Senhora d’Ajuda. A santa cuja primeira imagem veio com o explorador Tomé de Souza e os primeiros jesuítas. Em homenagem a hoje padroeira da Cidade da Gente, os irmãos Pedro Gago e Estevão Gago edificaram um templo, fundado em 1647, perto do Rio Sernambetiba. Na condição de capela, recebeu o nome de Nossa Senhora D’Ajuda de Sarnambetiba ou de Aguapehy-mirim (numa alusão ao atual Rio Guapimirim). Somente em 1696 a capela passou a ser sede da então Freguesia de Nossa Senhora D’Ajuda de Aguapehy-mirim (É um nome originário do termo em tupi agûapé’ymirim, que significa “rio ou nascente pequena dos aguapés”).


Enquanto distrito, Guapimirim foi criado no século XVIII, em 11 de janeiro de 1755, e anexado à vila de Magé. A base da serra, já era à época ocupada por fazendas.  Devido à exploração do trabalho escravo e à fertilidade do solo, as freguesias da região gozaram de uma situação invejável no período colonial. Quando em 1789, a freguesia de Magé foi elevada à categoria de vila, a demarcação de seu território, além do distrito de Guapimirim, incluiu as terras desmembradas do município de Santana de Macacu que hoje constitui a Cidade da Gente. Assim como a grande maioria das propriedades rurais do Sudeste, as fazendas de Guapimirim eram cafeeiras. Possuíam, ainda, as lavouras de sustentação como a de milho, mandioca, arroz, feijão e outros, realizadas em menor escala, em escala mínima, face a precariedade de transporte.


A construção da Estrada de Ferro Teresópolis, iniciada em 1896 marca o momento de transição do município para os tempos modernos. A edificação da grande e complexa obra de engenharia proporcionou a vinda de mais pessoas para a região e o crescimento do núcleo urbano, atraindo uma população, em sua maioria, formada de lavradores e ferroviários. Em 1904 foi construída a Estação Barreira. A partir de 1908, com a inauguração do trecho da Estrada de Ferro em Teresópolis, o distrito não mais deixou de mostrar acentuado progresso. O grande impulso se deu, sobretudo, pela obtenção das necessárias condições de exportar para os grandes centros sua produção.  A partir daí, nascia nos habitantes da localidade a percepção da necessidade de administração própria. Mesmo com a construção da rodovia BR-116, em 1958, que levou o transporte ferroviário à decadência.


Guapimirim é uma cidade nova do ponto de vista legal, mas é uma cidade tão antiga que remonta ao século XVII, quando era morada de povos indígenas que na fuga dos portugueses, subiram a serra e descobriram o Rio Guapi-Mirim.


Desde a sua descoberta e da posição de lugar de passagem para a Serra dos Órgãos Guapimirim não passou impune, guarda uma história em seus lugares de passagem, de memória. Aparentemente muitos acreditam que a história se perdeu, mas a memória está viva, não se esgotou e está em constante processo de transformação guardada pelos mais velhos e pelos lugares preservados e descobertos


Guapimirim se localiza na Serra Verde Imperial, a cerca de 60 km da capital carioca, tem grande potencial turístico, cultural e econômico. Com mais de 70% de área verde, possui cachoeiras, é o local perfeito para quem gosta de trilhas e esportes radicais e abriga o Museu Von Martius, construído na antiga casa-sede da fazenda da Barreira, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Bandeira de Guapimirim

Brasão de Guapimirim

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Letra do Hino de Guapimirim

Canta a brisa na Mata Atlântica,
Gorjeios de sons varonis.
Fonte pequena de imensa beleza,
Brilhando no sol de Guapimirim.

Canta em nossa alma, esperança
Surpresas de emoções gentis.
No Dedo-de-Deus, arco íris
Iluminando esse nosso Brasil!

Estribilho

Somos bravos, somos fortes
E jamais seremos fracos
Nos braços do vento norte.
(2x)

Raios e trovões abalam
E o destino cristão
Fundando casas de honrosa ação
Na alegria de nos salvar.

Corre água em cachoeiras
Lírios e os manguezais
E o dito que é popular:
– Quem bebe água de Guapi
saudoso voltará!

Somos bravos, somos fortes
E jamais seremos fracos
Nos braços do vento norte.
(2x)

Doura nuvens, a lua cheia
Sob as estrelas, o amor
E pelos campos, nossos cantadores
Trovando a vida de Guapimirim.

Na lembrança, tribos remotas
Guerreiros plenos de furor
Sedentos de humanos desejos
De luta e glória por Guapimirim.

Somos bravos, somos fortes
E jamais seremos fracos
Nos braços do vento norte. (2x)

Letra: Léa Marques Guimarães | Música: Paulo Cesar Matos

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